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Mostrando postagens de novembro, 2012

11 anos sem George Harrison

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A primeira vez que ouvi George Harrison foi por volta do início dos anos 1980, através da canção "All Those Years Ago". Se não estou enganado foi por meio do clipe m ús ica exibido n a TV e gostei de cara, mesm não tendo uma dimensão direito de quem era o cantor e da sua importância. Depois ouvi tocar no rádio FM, uma novidade na minha casa na época. Só sabia quem era John Lennon por causa da sua morte meses antes. Via o clipe dessa música com cenas antigas de Harrison jovem e mais outros caras juntos, e só mais tarde vinha a saber que se tratava dos Beatles. Mesmo garoto e sem saber de nada sobre aqueles caras, o clipe e a canção me passava boas sensações. Me passava a sensação de que um dia eu iria me interessar pela música daqueles caras, era instintivo e inexplicável. O tempo passou, e já pré-adolescente passei a me interessar por rock'n'roll. Aos 17 anos, tornei um fã dos Beatles; o meu instinto estava certo. Desde então, comprei revistas e discos ao longo

"GONZAGA - DE PAI PRA FILHO

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Hoje finalmente pude ver o filme "Gonzaga - de pai pra filho". O filme lança luzes sobre o outro lado do "Rei do Baião", o Luiz Gonzaga além da aura mítica, humano como outro qualquer, cheio de erros e qualidades. O filme ajuda-nos a entender o relacionamento conturbado entre o velho "Lua" e o seu filho, Gonzaguinha que cresceu revoltado pela distância do pai enquanto esse vivia com os seus compromissos profissionais, criado pelos padrinhos. O filme é um ajuste de contas entre pai e filho ao mesmo tempo em que percorre a carreira do Gonzagão desde a sua vida no sertão pernambucano, o começo da carreira no Rio de Janeiro, o sucesso entre os anos 1940 e 1950 e a decadência nos anos1960, decadência essa provocada pelo surgimento da Bossa-nova e da Jovem Guarda que “limaram” do mapa artistas de apelo popular. Gonzagão não foi a única vítima; artistas como Sílvio Caldas, Jackson do Pandeiro, cantores de “fossa” e estilos tidos como “cafona” fora

44 anos de “The Beatles” (‘White Album”)

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Hoje, “The Beatles”, mais conhecido como “White Álbum”, está fazendo 44 anos de lançado. Foi o primeiro e único álbum duplo “de carreira” da história dos Beatles. Com a morte de Brian Epstein (1934-1967), empresário do grupo, os músicos pareciam sem norte, as brigas de egos de John Lennon e Paul McCartney se intensificaram, deixando as composições e ideias de George Harrison e Ringo Starr em segundo plano. O novo amor de Lennon, Yoko Ono, passou a ser uma presença constante e indesejada nas sessões de gravação do disco, o que só agravou a situação. As gravações conturbadas deste álbum duplo iniciaram o processo de implosão dos “Fab Four” que culminou com o fim da banda em 1970. Acho interessante que mesmo com toda essa tensão, o “álbum branco” tem o seu valor e mostra toda a versatilidade musical dos Beatles.  Se em “Sgt. Peppers...” o som dos Beatles era mais pomposo, “barroco”, cheio de exageros tal qual um bolo de noiva, no “álbum branco” os Beatles prosseguiam com a di