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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Elis pop e texturizada

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Mais uma "experiência pop visual", desta vez com Elis Regina. Nesta ilustração, me insprirei em Shepard Fairey, artista plástico auor do cartaz da campanha de Barak Obama, para a presidência dos Estados Unidos. A diferença é que aqui, eu trabalhei aqui com a textura.

Simonal

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E assim se passaram 30 anos

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Dos desenhos que fiz durante a minha infância, este é o mais antigo. Trata-se de um "álbum", feito em 1980, com folhas de papel sulfite, no qual estão os meus primeiros personagens. No entanto, foi no ano anterior, 1979, que criei o meu primeiro personagem, o leão Leonardo (que nome "original"). Naquela época, criava dezenas de personagens , acalentava ser um grande desenhista quando fosse grande, mas não conseguia criar uma história-em-quadrinho, não sabia desenvolver uma narrativa. O máximo que consegui, foi redesenhar "toscamente" uma HQ da Turma da Mônica, trocando os personagens do Maurício de Sousa pelos meus. A personagem que aparece em destaque, é a Shirley, criação inspirada numa colega de escola. Outros personagens da mesma época, foram também inspirados em amigos meus de infância. Como pode-se perceber, a influência "mauriciana" era muito grande nessa época nos meus desenhos. A começar pelo título "A Turma da...", algo muito

Fruta do pé

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Remake de "Ti Ti Ti"

Depois de "Paraíso", a Globo volta com mais um remake de telenovela. Desta vez é o remake da clássica "Ti Ti Ti" (1985) do saudoso Cassiano Gabus Mendes. Na verdade, a versão 2010 de "Ti Ti Ti", que substituirá "Tempos Modernos" no horário das 19h, será uma fusão de duas novelas, a própria "Ti Ti Ti" com "Plumas & Paetês" (1980), outro clássico de Cassiano. As duas novelas têm como pano de fundo o mundo da moda. "Ti Ti Ti" foi uma das mais bacanas e divertidas novelas dos 1980, humor leve e inteligente, bem a cara de novela das 19h. O grande destaque da novela era a rivalidade entre os costureiros Jacques L'Eclair, vivido Reginaldo Faria, e o sedutor "espanhol" Victor Valentin, interpretação magistral de Luis Gustavo. Jacques L'Eclair, nome artístico de André Spina, era um costureiro renomado e milionário que para o grande público era gay, "desmunhecava" uma barbaridade perante todo mu

Trio de Ouro

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Esses velhos Novos Baianos

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"E os novos baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa " Caetano Veloso

Pondo a "massa cinzenta" pra dançar

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Aproveitando a estadia em Salvador, Serra consulta o seu futuro político

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Serra curte o Carnaval em Salvador em ritmo de Axé e de campanha

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Um guitarrista virtuose do carnaval baiano

Década de 1970. A Axé Music nem sonhava nascer e nem atormentar a minha paciência e inteligência. O frevo "trioeletrizado" reinava soberano no carnaval baiano, sacudindo a massa pelas ruas e ladeiras de Salvador. O Trio Elétrico Dodô & Osmar vivia o seu auge, com uma nova formação a partir de 1975, como uma verdadeira banda, tal qual um grupo de rock, contando com baixo e bateria, novidades para a época. Os filhos de Osmar se tornaram membros da banda e o grande destaque era o guitarrista Armandinho, que na época fazia carreira paralela com o grupo A Cor do Som. Com o tempo, o grupo foi rebatizado como Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar. Armandinho começou a tocar desde cedo, tocando em cima dos trios elétricos desde os dez anos de idade, no começo dos anos 1960. Sua formação musical é rica, e a influência do mestre do choro Jacob do Bandolim é muito grande, dando-lhe técnica e agilidade. Outras vertentes musicais, como o rock, tornaram-se referências no seu tra

Arruda vai passar o Carnaval na cadeia

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Trio Elétrico "Sessentão"

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Requinte ao Axé

Se Ivete Sangalo e Claudia Leitte, duas grandes musas da Axé Music atual, possuem uma postura pop no palco, com figurinos caprichados, coreografias elaboradas, shows e discos bem produzidos e um completo domínio da carreira artística, muito se deve a Daniela Mercury. Sem ela, a Axé Music certamente ainda teria cantoras com visual cafona e submissas aos empresários tubarões da música. Até antes de "La Mercury", ali no final dos anos 1980, as cantoras da Axé Music tinham a garra, o talento, mas esteticamente eram de um mal gosto terrível. Com os cantores, não era diferente, é só ver qualquer foto de Netinho e seu cabelo "sarará", ainda na banda Beijo em 1989, e tire suas conclusões. Tudo começa a mudar, com o aparecimento da banda Companhia Clic, cuja vocalista era a jovem Daniela Mercury. A banda trazia uma apostura inovadora para o Axé, com uma sonoridade mais pop, figurinos mais requintados que em nada lembravam o colorido exagerado e brega das outras bandas de Axé

Um casarão com os dias contados em nome do progresso.

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Até meados dos anos 1960, o bairro do Cabula, em Salvador, conservava um aspecto bucólico e rural, onde o grande destaque eram as chácaras e os sítios com suas plantações de laranja. Nessas propriedades, podia-se ver belíssimos casarões em estilo eclético, boa parte construída no início do século XX. As laranjas do Cabula chegaram a ganhar fama, que durou até a chegada de uma praga que contaminou os laranjais e iniciou um processo de decadência dessas chácaras que se acentuou apartir do início dos anos 1970. O que se viu foi um grande processo de transformação urbana no bairro do Cabula. As chácaras e os sítios foram dando lugar aos conjuntos habitacionais e o asfalto foi tomando conta das estradas de terra. Alguns casarões antigos ainda resistiram ao avanço imobiliário, mas não por muito tempo. Hoje restam pouquíssimos exemplares. Um deles é esta casa, totalmenete degradada e descaracterizada, localizada na rua Christiano Buys, mais conhecida como a antiga ladeira do Cabula. O imóvel

"Estátua da Liberdade" (2009). Pintura digital

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