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Mostrando postagens de agosto, 2016
25 anos de "Ten"
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Até 1990, o movimento musical que vinha de Seattle e trazia um novo sopro de vida ao rock norte-americano já era uma realidade nos Estados Unidos. No entanto, para o resto do mundo, ou pelo menos para o grande público, o grunge era um completo desconhecido. Aqui no Brasil, me lembro que a revista “Bizz” fez uma série de matérias por volta de 1990 sinalizando que alguma coisa pesada e barulhenta estava acontecendo com o rock da terra do “Tio Sam”. O grunge só ganharia a visibilidade internacional a partir de 1991, e causaria um “terremoto” de grandes proporções no rock mundial só comparável ao impacto do movimento punk nos anos 1970. E um dos responsáveis por esse “abalo sísmico” roqueiro de proporções mundiais foi Ten, o primeiro álbum da carreira da banda Pearl Jam, um dos ícones do “som de Seattle”, como também é chamado o grunge. O Pearl Jam surgiu dos cacos da banda de heavy metal Mother Love Bone, que chegou ao fim em 1990 com a morte do seu vocalista, Andrew Wood,
"Boston" - 40 anos
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O álbum de estreia da banda norte-americana Boston é um exemplo de que talento, qualidade técnica e apelo comercial podem conviver juntos, legitimando assim o sucesso de uma obra. Boston , o álbum, foi um dos maiores fenômenos em vendagens de discos da indústria fonográfica nos anos 1970. Lançado em 25 de agosto de 1976, o álbum atingiu recordes de vendas, catapultando uma banda do extremo anonimato para o estrelato mundial num espaço de poucos meses. Boa parte dessa proeza se deve ao talento, à inventividade, perseverança e ao espírito inquieto do multi-instrumentista Tom Scholz. Quando criança, Tom estudou piano clássico, mas gostava de montar e projetar coisas como por exemplo, aeromodelos. Ainda muito jovem, graduou-se e fez mestrado em Engenharia Mecânica pela MIT (Massachusetts Institute os Technology) aos 23 anos em 1970. Diplomado, foi trabalhar na Polaroid Corporation. Trabalhando de dia, à noite dedicava o seu tempo à música, compondo e tocando em bandas d
50 anos de "Leno e Lílian", o álbum
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Nem só de bandas de cantores solo e bandas de rock era constituída a Jovem Guarda. Havia conjuntos vocais, desde duplas, trios até quartetos vocais. Dentre tantas duplas vocais que ganharam fama na Jovem Guarda, estava o casal de adolescentes Leno & Lílian, um garoto potiguar de 17 anos e uma garota carioca de 16. Os dois foram uma espécie de “Sandy & Júnior da Jovem Guarda”, mas que diferentes dos filhos de Xororó, não eram irmãos. Em março de 1966, lançaram o primeiro compacto (single), “Pobre Menina”, versão em português de “Hang On Sloopy”, hit da banda americana de rock The McCoys. O single foi um enorme sucesso nacional tocando no rádio e na TV à exaustão. A CBS (hoje Sony Music), resolveu apostar mais alto e lançou o primeiro álbum da dupla, batizado apenas com o nome do casal adolescente. “Leno e Lílian”, o álbum, revela a tendência pop da dupla. Composto por versões de canções internacionais e composições de autores brasileiros, o álb
Bon Jovi - 30 anos de “Slippery When Wet”
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E um dos mais populares álbuns de hard rock dos anos 1980, Slippery When Wet , o terceiro da carreira do Bon Jovi, completa hoje 30 anos de lançamento. Após dois álbuns pouco expressivos, foi com Slippery When Wet que o Bon Jovi foi alçado ao estrelato do mainstream do rock mundial. Produzido pelo experiente Bruce Fairbairn (1949-1999), Slippery When Wet parece ter sido pensado para fazer sucesso. Pra começar, o Bon Jovi recrutou o compositor Desmond Child que é coautor de quatro das dez faixas do álbum. Diferente dos discos anteriores, em Slippery When Wet ”, o Bon Jovi levou os teclados para segundo plano e deu mais ênfase ao peso das guitarras. É um disco no qual o som da banda ficou mais comercial, mais radiofônico, com um “sabor” mais pop, caindo no gosto do público rapidamente. Com mais de 28 milhões de cópias vendidas, Slippery When Wet emplacou quase todas as faixas sendo "Livin' On A Prayer" o grande hit do disco. Para o bem ou para
“Banda dos Contentes” – 40 anos
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Na primeira metade dos anos 1970, Erasmo Carlos vivia uma plena transformação na sua carreira artística. Havia se desvencilhado da imagem de pop star da Jovem Guarda e se transformado num artista mais maduro e buscando novos horizontes. Para tanto, procurou ampliar o seu arco de referências musicais, flertando com o samba, com a soul music e a MPB, sem com isso abandonar o rock. Nessa nova fase, além da parceria com o “amigo-irmão” Roberto Carlos, Erasmo gravou canções de gente do alto escalão da MPB como Caetano Veloso, Jorge Ben, Marcos Valle, Taiguara entre outros. Toda essa bagagem resultou na sequência dos melhores álbuns da sua carreira como Carlos, Erasmo… (1971), Sonhos e Memórias – 1942-1972 (1972), 1990 – Projeto Salva Terra (1974) e Banda dos Contentes (1976), álbuns que tornaram Erasmo um artista respeitado pela crítica. Desse quarteto de álbuns, o mais bem sucedido foi Banda dos Contentes . Se os álbuns anteriores agradaram a crítica, Banda dos Conten
Metallica e os 25 anos do "Black Album"
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Odiado por uns, amado por outros, há exatos 25 anos, o quinto e homônimo álbum do Metallica chegava às lojas de todo o mundo. Se os álbuns anteriores do grupo como “Master of Puppets” estão entre os mais queridos pelos fãs mais antigos e responsáveis pela renovação do metal nos anos 1980, “Metallica”, o álbum, elevou a banda californiana, de respeitado nome do circuito do underground do metal para um dos gigantes do rock mundial. Se o Metallica tem uma grande popularidade planetária hoje, parte desse mérito se deve ao “Black Album”, como também é chamado o quinto trabalho do grupo. No “Black Album”, o Metallica abandonou as músicas longas e cheias de divisões, e buscou fazer faixas mais curtas, diretas e enxutas, limpando os “excessos”sem, no entanto, abrir mão do peso sonoro. Acredito que aí está um dos segredos do sucesso do álbum que chegou à marca de mais de 20 milhões de cópias vendidas, ajudando com isso o heavy metal a frequentar as FM’s e a MTV. Me lembro que fi
Os 40 anos do álbum de estreia de Guilherme Arantes
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Em 1975, a banda paulista de rock progressivo Moto Perpétuo, já tinha um álbum no currículo, mas nenhuma fama. O então tecladista e vocalista, Guilherme Arantes, acreditava que se o grupo quisesse alcançar um público maior e almejar voos mais altos, seria necessário se apresentar em programas populares da TV como o de Sílvio Santos e o de Chacrinha. Os outros integrantes da banda discordavam, achavam que era “se vender”, abrir mão da qualidade, descer de nível. O tecladista então deixa a banda e decidiu seguir em carreira solo. Logo conseguiu um contrato com a gravadora Som Livre e lançou o compacto (single) com a canção “Meu Mundo E Nada Mais”, no começo de 1976. A canção foi incluída na trilha sonora da primeira versão da novela “Anjo Mau”, da Globo, e isso catapultou Guilherme Arantes para o estrelato aos 23 anos. Puxado pelo sucesso da música, ainda em 1976, o seu primeiro álbum e que leva o seu nome, foi lançado. “Guilherme Arantes”, o álbum, é um dos melh
O mesmo esporte, duas realidades diferentes
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