Os 40 anos do álbum de estreia de Guilherme Arantes
Em 1975, a
banda paulista de rock progressivo Moto Perpétuo, já tinha um álbum no
currículo, mas nenhuma fama. O então tecladista e vocalista, Guilherme Arantes, acreditava que se o grupo quisesse alcançar um público maior e almejar voos mais altos, seria necessário se
apresentar em programas populares da TV como o de Sílvio Santos e o de Chacrinha. Os outros integrantes da banda discordavam, achavam que era “se vender”, abrir mão da qualidade, descer de nível.
“Guilherme Arantes”, o álbum, é um dos melhores álbuns de estreia de um artista de pop rock brasileiro dos anos 1970. O disco une o virtuosismo do rock progressivo com o apelo acessível da música pop. E o que impressiona em todo álbum é a maturidade de Guilherme Arantes, seja como compositor ou como músico. Boa parte das letras, ele compôs quando tinha apenas 17 anos. Os arranjos de piano, sintetizadores, guitarra, parte dos metais e a base de cordas foram escritos por ele. Tudo foi gravado e mixado em apenas quatro dias.
Estourada
como single, “Meu Mundo E Nada Mais” foi incluída no álbum, ajudou nas vendas
do disco. No entanto, outras faixas do álbum estouraram como “A Cidade E A
Neblina”, “Descer A Serra (Sorocabana)”, “Nave Errante” e a belíssima “Cuide-se
Bem”. Pilotando piano ou sintetizador e a capacidade de fazer boas canções pop, Guilherme logo foi chamado de “Elton John brasileiro”. O disco já revelava ali, a vocação de
Guilherme Arantes como hitmaker, o que se comprovaria nos álbuns seguintes e na
enorme lista de hits que emplacou.
"Meu Mundo E Nada Mais"
“A Cidade E A Neblina”
“Cuide-se Bem”
“Descer A Serra (Sorocabana)”
Muito bom, Sidney.
ResponderExcluirObrigado, Guimma.
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